A Loga (Logística Ambiental de São Paulo), responsável pela coleta, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos e de saúde na Região Noroeste da capital, participou de outubro a dezembro da campanha Outubro Rosa, em uma ação na Avenida Paulista. A companhia soma-se, assim, aos esforços de conscientização sobre a importância dos cuidados com a saúde feminina, a prevenção do câncer de mama, diagnóstico precoce e a necessidade do autoexame.
O tradicional Caminhão Rosa da empresa, integrante de sua frota de coleta de resíduos recicláveis e símbolo da campanha, esteve em frente à Casa das Rosas, ao longo de todo o dia. Colaboradores da empresa, dentre os quais duas coletoras e uma motorista, participaram da ação. O time distribuiu cerca de mil rosas a pessoas que passaram pelo local. O público presente recebeu o tradicional laço cor-de-rosa, símbolo da luta e prevenção do câncer de mama, e folder informativo sobre a doença.
“Essa ação teve ótimo impacto nas pessoas que passaram pela Avenida Paulista. Muitas pararam para tirar fotos com o caminhão rosa. Não apenas mulheres, mas homens também se sensibilizaram com a iniciativa e levaram folhetos e rosas para dar a alguém da família. As crianças puderam visitar a cabine do caminhão e tirar fotos”, relata Solange Schnaak, supervisora de Comunicação e Marketing da Loga, informando: “A partir do lançamento oficial, tradicionalmente, por mais de 5 edições, o veículo percorre as vias da cidade por três meses, levando aos moradores, até o final de dezembro, a mensagem de mobilização contra o câncer de mama”.
Para a profissional da Loga, é muito importante o engajamento das empresas e de toda a sociedade na luta contra a doença, pois, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2020/2022, são diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos, com um risco estimado de 61,61 ocorrências a cada 100 mil mulheres.
A população fala
Um exemplo da repercussão da atividade na Avenida Paulista encontra-se no depoimento da cidadã Dinah Otero, de 75 anos, presente no local da ação: “O timing é crucial! Todos os anos eu vou ao médico para fazer exames. Depois de 15 anos de acompanhamento periódico, descobri que estava com câncer de mama, em 2016. A minha cirurgia foi 10 dias depois que descobri. Se tivesse demorado mais, eu não teria condições de sobreviver. Sou uma pessoa extremamente saudável, não tenho pressão alta ou baixa e não tomo nenhum remédio. Foi um trauma. Não podemos relaxar. Não deixe de se informar por medo do que pode acontecer”.
Citando dados do Inca e de especialistas na doença, Solange Schnaak lembra não existir somente um fator de risco para o câncer de mama. No entanto, a idade acima dos 50 anos é um fator importante. Outras causas que contribuem para o aumento da possibilidade de desenvolver a doença são genéticas e hereditárias, além da menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes.
“Prevenir, fazer exames médicos periódicos e realizar sempre o autoexame são os cuidados mais eficazes para o diagnóstico precoce, que salva muitas vidas. É esta mensagem que a Loga levou às mulheres, companheiros e amigos na Avenida Paulista e continuará disseminando na cidade, todos os anos”, enfatiza a profissional de comunicação.